A fisioterapia neurofuncional é importante no tratamento da esclerose lateral amiotrófica
- Dra. Maria Eduarda Brandão Bueno

- 1 de mar. de 2021
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Não há cura conhecida para ELA. O tratamento para a doença começa com um medicamento chamado riluzol, que reduz a velocidade de progressão da doença e prolonga a vida do paciente. Assim, a fisioterapia é muito importante para otimizar as funções do paciente e promover melhora da qualidade de vida. “Na área da reabilitação, onde nós fisioterapeutas neurofuncionais atuamos, utilizam-se condutas que visam otimizar as funções motoras do paciente e retardar as contraturas, deformidades, encurtamentos musculares, aliviar a pressão por longos períodos em repouso, bem como as compressões nervosas, maximizando a força muscular e a independência do paciente para realizar as atividades. Além disso, a fisioterapia prescrita de forma individual pode auxiliar no manejo dos sintomas secundários causados pela imobilidade, como: constipação intestinal, edemas, atelectasias, dores localizadas ou generalizadas e até trombose venosa profunda. A fisioterapia deve ser iniciada antes de qualquer alteração física ou funcional do paciente como forma de prevenção e até mesmo na tentativa de minimizar qualquer perda, continuando por toda a vida do paciente”, alerta a Dra. Maria Eduarda Brandão Bueno, especialista em Fisioterapia Neurofuncional Adulto e doutoranda em Ciências da Reabilitação, de Londrina.
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Dra. Maria Eduarda Brandão Bueno
(43) 99902-0789




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